sábado, agosto 29, 2009

ENCRUZILHADA


Deixei-me levar pela insónia
Foi então que pela noite dentro
Me esqueci de mim
E nasceu um novo eu
Nunca tive grande temor pelo esquecimento
Mas na timidez do meu coração
Nutro uma paixão pelo acto de renascer
E recrio-me novamente…
Será necessidade ou vício?
Não sei: Renasço e esqueço
Tomo um novo caminho
Numa encruzilhada qualquer

Deixo que o adormecer inquieto
Me leve pelo cosmos dos sentimentos
E o acordar renascido
Me abra a porta para mim mesmo…