Sentimentos, aventuras, pensamentos, histórias, poemas, ideias e escrita caseira...
sábado, maio 30, 2009
É MEU DESEJO...
Gostava de te fazer sonhar
Apesar de teres o coração trespassado
Por mil flechas envenenadas
Lançadas pelas mágoas da vida
Contudo acho que mereces sonhar
Mesmo que já não acredites no sonho
Tenhas a solidão como esperança
E a desilusão como recompensa
É meu desejo ver-te sonhar
Ainda que só acredites na frustração
De um viver sem vontade
Tendo as lágrimas como confidentes
Quero ver-te sonhar
Devolver brilho ao teu olhar desapontado
Libertar o teu sorriso encarcerado
E reviver o teu coração abandonado
Eu sei que ainda queres sonhar
Libertar todo o desejo que há em ti
Ser Mulher em todo o seu esplendor
Irradiar estrelas cintilantes onde desaguares
Sim, gostava de te fazer sonhar
Para seres uma quimera feita vida
Imensidão de sedução e fantasia
E emanares o brilho de uma Deusa feiticeira
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sábado, maio 23, 2009
VENCIDO
Hoje amaldiçoei a humanidade.
Não o devia ter feito, mas fiz.
E por isso peço perdão.
Não a vocês, mas a Deus.
Pois só Ele tem autoridade para me julgar.
Amaldiçoei sim!
Amaldiçoei num momento de ódio e rancor.
Amaldiçoei porque atentaram contra a minha Paz.
A Paz que ando a aprender a sentir.
Aprendi a não julgar, mas vocês julgaram-me.
Aprendi a não odiar, mas vocês odiaram-me.
Aprendi a não agredir, mas vocês agrediram-me.
Mesmo assim aprendi a amar,
Não o devia ter feito, mas fiz.
E por isso peço perdão.
Não a vocês, mas a Deus.
Pois só Ele tem autoridade para me julgar.
Amaldiçoei sim!
Amaldiçoei num momento de ódio e rancor.
Amaldiçoei porque atentaram contra a minha Paz.
A Paz que ando a aprender a sentir.
Aprendi a não julgar, mas vocês julgaram-me.
Aprendi a não odiar, mas vocês odiaram-me.
Aprendi a não agredir, mas vocês agrediram-me.
Mesmo assim aprendi a amar,
Mas vocês espezinharam-me…
Peço desculpa, mas não sou de ferro.
Sou apenas humano e sucumbi à vossa vontade.
Por isso amaldiçoei, sim!
Mesmo sentindo pena, lancei a maldição!
Falhei na conquista da Paz.
Por isso puno-me por este pecado.
E imploro o perdão Divino,
Bem como imploro por auxilio,
Ao começar de novo uma jornada,
Em busca de uma Paz perdida.
Quanto à humanidade,
Que se entenda com a minha maldição!
Enquanto eu rezo,
Para que perceba a natureza humana.
E mesmo com o peso do pecado.
Consiga alcançar a Paz.
Peço desculpa, mas não sou de ferro.
Sou apenas humano e sucumbi à vossa vontade.
Por isso amaldiçoei, sim!
Mesmo sentindo pena, lancei a maldição!
Falhei na conquista da Paz.
Por isso puno-me por este pecado.
E imploro o perdão Divino,
Bem como imploro por auxilio,
Ao começar de novo uma jornada,
Em busca de uma Paz perdida.
Quanto à humanidade,
Que se entenda com a minha maldição!
Enquanto eu rezo,
Para que perceba a natureza humana.
E mesmo com o peso do pecado.
Consiga alcançar a Paz.
sábado, maio 16, 2009
DAR VOZ...
Podia dizer-te que o teu olhar é cintilante como as estrelas, que brilham a descoberto numa noite quente de verão.
Falar-te de como o teu sorriso me cativa e me leva a mergulhar em mares de fantasia.
Que a tua voz é doce e serena, como uma melodia cantada por um anjo.
Segurar as tuas mãos e comparar o seu toque ao da seda mais pura e suave.
Contar-te ao ouvido um segredo tímido, sobre como tu me fazes sentir bem…
Podia…
Dizer-te incontáveis frases de amor, que entrariam em ti, como uma espada entra na carne. Fazendo-te sonhar ilusões sem fim, desejos sem limites e fantasias de adolescente.
Podia…
Mas as palavras são mentirosas e eu não sou assim. Não falo por falar. Não amo por amar. Não vivo sem viver.
Podia…
…
Mas prefiro deixar falar o silêncio. Dar voz ao meu olhar calado. Criar em ti novos sentidos, para que descubras em mim novos mundos, novas sensações, novos anseios.
Prefiro estar distante, mas tocar-te no mais íntimo do teu ser, no mais profundo pensamento e no mais oculto dos desejos proibidos. Despir a tua pele, desnudar a tua alma, expor tudo aquilo que és, na nudez dos teus segredos.
Prefiro ser assim. Sem nunca pronunciar uma palavra. Na minha distância sentimental, deixar que te entregues a mim…
Falar-te de como o teu sorriso me cativa e me leva a mergulhar em mares de fantasia.
Que a tua voz é doce e serena, como uma melodia cantada por um anjo.
Segurar as tuas mãos e comparar o seu toque ao da seda mais pura e suave.
Contar-te ao ouvido um segredo tímido, sobre como tu me fazes sentir bem…
Podia…
Dizer-te incontáveis frases de amor, que entrariam em ti, como uma espada entra na carne. Fazendo-te sonhar ilusões sem fim, desejos sem limites e fantasias de adolescente.
Podia…
Mas as palavras são mentirosas e eu não sou assim. Não falo por falar. Não amo por amar. Não vivo sem viver.
Podia…
…
Mas prefiro deixar falar o silêncio. Dar voz ao meu olhar calado. Criar em ti novos sentidos, para que descubras em mim novos mundos, novas sensações, novos anseios.
Prefiro estar distante, mas tocar-te no mais íntimo do teu ser, no mais profundo pensamento e no mais oculto dos desejos proibidos. Despir a tua pele, desnudar a tua alma, expor tudo aquilo que és, na nudez dos teus segredos.
Prefiro ser assim. Sem nunca pronunciar uma palavra. Na minha distância sentimental, deixar que te entregues a mim…
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sábado, maio 09, 2009
ESPERANÇA
Estava sentado num muro qualquer. Em frente encontrava-se uma típica rua de uma vila, como tantas outras. Algumas casas, alguns carros, algumas arvores e arbustos, mas tudo vazio, sem ninguém. Aquela paisagem estava insípida. Era um misto de paz e solidão, num fim de tarde perdido, num dia de primavera. O único som que se ouvia, era o vento, que soprava calmo.
Ouvi então uma voz:
- Há esperança ali.
Olhei em volta, não vi ninguém. – “Imaginação talvez”! – Pensei eu, sem dar grande importância. Mas novamente se ouviu a voz:
- Há esperança ali.
- Quem és tu? – Perguntei.
Não houve resposta. Apenas aquele cenário solitário.
- Há esperança ali. – Repetiu novamente a voz.
Já sabia que aquelas palavras não vinham de uma pessoa. Talvez viessem de mim, talvez de Deus, talvez aquilo fosse um sonho… Eu fosse sonho. Ou o momento fosse sonho. Não dei importância a isso.
- Onde fica o “ali”? – Perguntei à voz. – É um sítio? Um tempo? Diz-me onde fica o “ali”?
A resposta tardou um pouco, mas surgiu:
- O “ali” chama-se vida. Aí existe esperança.
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sábado, maio 02, 2009
VOAR SEM ASAS
Caminho por entre a multidão
Invisível como um fantasma
Cabisbaixo pela mágoa
Não quero que reparem em mim
Deixo-me levar pelo esquecimento
Que o meu grito seja o silêncio
E o meu toque vazio
Não quero que me olhem
Não quero que reparem em mim
Quero que o tempo se esvaia
Que tudo seja solidão
Assim é o meu castigo
Por tentar vencer a tristeza
Assim é a minha prisão
Por tentar voar sem asas
Num céu feito de amarguras
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