sábado, maio 20, 2017

A Poesia mais Perfeita


Quem ama a vida também ama a Primavera, assim como quem ama a alegria também ama as cores do arco íris.
O sol tranquilo e os sons da criação, revitalizam a energia de que é feito o universo, as estrelas e os sonhos.
A natureza renasce, assim como quem não se acomoda renasce a cada descoberta. Em cada ciclo que passa vai acontecendo uma pequena mudança e ao longe tudo fica diferente.
Cada destino alcançado, vai enriquecendo o caminho daquele que viaja em busca da sabedoria, sabendo que, algures no seu destino, vai encontrar a sua própria paz de espírito.
Os bosques cantam o seu verde, assim como os homens cantam o dia. Louvam-se os deuses pelo dom da existência. Tocam-se os corpos agradecendo o dom de amar.
Germinam as sementes plantadas. Crescem com a força com que a mãe Terra as impulsiona.
Tudo tão simples. Tudo tão belo. Tudo tão perfeito. Quem ama a vida também ama a arte e engrandece toda esta poesia, pois nela vê o segredo da felicidade…

18 comentários:

Unknown disse...

Independentemente das crenças associadas, o eterno ciclo da Natureza é por demais fascinante e poderoso! Pessoalmente, prefiro a Primavera, talvez por coincidir com o meu próprio nascimento.
Poucas manifestações me são mais queridas que o pulsar do novo e o esplendor do renascimento! Faz-me sentir mais viva que nunca! :)

E adoro flores! Particularmente as silvestres, porque mais singelas, mais puras.

António Silva disse...

Adoro a Primavera! Parece que a vida fica com sabor a novidade!
Concordo inteiramente com o que dizes. A natureza é a minha artista favorita!

Unknown disse...

Para amantes da vida, do novo, do fresco, somos ambos bastante noctívagos!... :)))

Pareces-me numa boa disposição, o que é óptimo! Estás a seguir o exemplo da Primavera, alegre, colorida, exuberante?...

António Silva disse...

Primavera em mim sim :)
Pessoas inquietas têm o vicio de vadiar pela noite dentro...

Unknown disse...

"Primavera em mim"... É bonito. Poético.

Mesmo. Eu vadio pouco, na verdade. Mas no aconchego do leito, viajo para tão longe!... Basta querer. E quero sempre. Tenho ganas de vadiagem, seja ela física ou imaginária.

António Silva disse...

Já dizia o Variações: 'Só estou bem onde não estou, só quero ir onde não vou'.
Por minha vontade pegava numa pão de forma e ia por aí sem destino.

Unknown disse...

O teu homónimo sabia-a toda! ;)

Porque é que não fazemos o que nos apetece? Isso de pegares em ti e ires, apenas ires, sem destino...

António Silva disse...

Ui... Essa pergunta a esta hora com tantas variáveis...
Mas resumindo: Porque não somos árvores mas criamos raízes.

Unknown disse...

Tu deste o mote, não te queixes!... Mas que bela resposta! A remeter para a ideia inicial do post. E tão verdadeira!

António Silva disse...

Dei o mote e fui descansar :D
Sim. Criamos raizes na familia, no dinheiro, no conforto, etc., etc...
Talvez um dia escreva sobre isso.
Porque não tens um blog?

Unknown disse...

Também eu adormeci. :)

E sim, faz parte da condição humana, criar raízes. O que é bom, sem dúvida, mas não apazigua espíritos inquietos...

Porque não tenho um blog? Porque não teria tempo de o "alimentar" convenientemente e, tendo tendências perfeccionistas e de grande exigência para comigo própria, seria motivo de ansiedade. E não quero isso para mim.
Também assim tenho mais liberdade, explorando blogs alheios, conhecendo outros, e "aparecendo" apenas aos que chamam a minha atenção. Gosto de ler nas entrelinhas, perceber o mood da escrita, analisar, interpretar... E faço-o com quem quero, quando quero, à minha maneira.
Julgo que também seja uma protecção, um escudo de defesa. Há muita maldade a habitar este mundo blogosférico e já me basta a do mundo real...

António Silva disse...

Compreendo.
Já eu escrevo sem me importar se agrada, visitem ou comentem. É o meu sitio. Uma espécie de quintal onde planto devaneios.
Quanto à maldade... Faz parte. Aqui ou lá fora ela existe. O melhor a fazer é aceitar esse facto e ignorar.
"Aqueles que acordam não têm qualquer interesse em julgar aqueles que dormem"

Unknown disse...

Também te compreendo.
Eu não seria capaz de levar o assunto "na desportiva"... Sou demasiado orgulhosa e emocional, admito. É deixar-me estar sossegadinha no meu cantinho, que eu não faço mal a ninguém. E, ainda assim, já houve quem me fizesse muito mal, desnecessária, cruel e despudoradamente.

Gosto da frase. De quem é?

António Silva disse...

Sinceramente não sei, vi algures na net. Fiz uma pesquisa rápida mas não encontrei o autor. Suponho que seja de origem budista...
É incrível o que podemos aprender com estas pequenas frases que circulam na net lol. Um dia escrevo sobre isso.
Tens aquele medo típico de quem foi muito magoado :)

Unknown disse...

Vou contar-te um segredo: Eu colecciono quotes. :P
E sim, de entre muita lamechice e disparates, há frases por essa net fora muito interessantes e que nos ensinam algo. Ou, pelo menos, reforçam aquilo que já sentimos. E quem não quer perceber que não está sozinho? ;)

Acho que nos últimos comentários andas tu a coleccionar assuntos. "Um dia escrevo sobre isso..." ;) Muito bom!

É verdade. Tenho muito medo do mal. Em particular, do mal "só porque sim". E tenho mais medo ainda da dor e do sofrimento. No amor e na amizade, como já te disse antes. Sinto que a minha própria personalidade se altera, de modo a fugir desses sentimentos nefastos; ainda deixo de ser eu...

António Silva disse...

Sim. Existem frases ou passagens que resumem em si filosofias inteiras. Isso é genial. É um pouco aquele sentimento: "Quando o aluno está pronto o professor aparece".
Sim, colecciono ideias para textos. Tenho dezenas delas. As frases da net são uma, mas tenho de a procurar... lol
Esse medo faz parte. Acho que todos passamos por isso. Ainda bem (acho).
"We are all a little broken, and that's ok"
Mais duas para coleccionares :)

Unknown disse...

É bom cultivares esses projectos, teres ideias na forja, é sinal de força de carácter e inteligência emocional! :)

Não acho bom ter medo. Quer dizer, devemos estar sempre prevenidos, mas não com medo. O medo retrai e condiciona, castra. É a arma silenciosa mais mortal que conheço.
Não sinto esse medo que paralisa, felizmente, mas não vejo nada de positivo nele. Seja em que grau for... excepto o inato à nossa auto-preservação.

Sim, é isso que me safa. Não o mal dos outros, que não me traz qualquer consolo, naturalmente, mas saber que todos nós temos as nossas fraquezas, as nossas mágoas, como parte da nossa condição humana.
Se fôssemos de ferro, não haveriam filmes de super-heróis, o que seria impensável, no meu entender! ;)

António Silva disse...

Para mim é um passatempo. Gravo as ideias, depois há alturas em que apetece escrever e outras não...
É preciso sentir medo para aprender a lidar com ele. Sim, faz parte da condição humana. Ainda bem. Sinal que temos histórias para contar :)