Quanto a mim, apenas desejo voltar para a serenidade…
Sentimentos, aventuras, pensamentos, histórias, poemas, ideias e escrita caseira...
sábado, outubro 26, 2013
BRUTO
Quanto a mim, apenas desejo voltar para a serenidade…
sábado, outubro 19, 2013
SIMPLES AVENTUREIRO
Depois de analisar isto chego à conclusão que tenho a vida preenchida por "pequenos nadas" sem o perceber na maior parte do tempo. Sou um aventureiro do dia-a-dia. Protagonista de modestos acontecimentos sem ter a emoção para os notar.
sábado, outubro 12, 2013
COMPARANDO INFERNOS
O meu inferno é um palco onde enceno os guiões da personagem em que me tornei. Nele existe uma balança que pesa as acções de quem contracena comigo, às quais respondo como justiceiro, amante ou mero observador.
O meu inferno é um paraíso onde o bem e o mal não existem. Um lugar onde os outros me tocam mas eu não os sinto. Limito-me a retribuir aquilo que recebo. Sejam olhares, carinhos, dores ou vinganças.
O meu inferno é um abismo em que o fim é o desconhecido. Nele consigo voar com as asas da fantasia e esqueço que o medo existe. Conheço mundos, pessoas e histórias que rumam ao mesmo destino que eu.
O meu inferno é meu, apenas meu. Diferente do teu, diferente dos outros, pois nenhum inferno é igual. Cada um é único tal como cada coração, ora amargo, ora doce, ora feio, ora belo, ora cheio de sonhos, ora vazio e sem interesse.
sábado, outubro 05, 2013
INFINITAMENTE PEQUENO
Tudo parecia infimamente pequeno. De uma insignificância total, diria mesmo ridícula.
O tempo acelerou e as eras foram passando cada vez mais rápido. Assisti a guerras que se transformaram em amizades, que mais tarde se tornaram novamente em quezílias.
Vi gentes a crescer, viver e morrer. Assim como impérios, reinos, religiões e ideias. Tudo o tempo trouxe, tudo o tempo levou, tudo o universo esqueceu.
Reparei que os acontecimentos surgiam em ciclos que iam e vinham. Os intervenientes eram sempre diferentes, os locais também, mas as ocorrências eram iguais.
Naquele sítio entre o sonho e a realidade apercebi-me que também eu fazia parte daquele espectáculo sem objectivos. As coisas iam e vinham sem nunca prevalecer. Cheguei à conclusão de que eu era igualmente nada no meio daquele emaranhado de existências sem importância, se comparadas com a imensidão do infinito.
Parecia um destino triste. No entanto eu sou dono das minhas ilusões e essas ninguém mas pode tirar. Por mais inúteis que possam parecer aos outros, para mim são o meu tesouro…
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