Eu sou uma espécie de sonho,
mais ou menos recorrente,
que acontece ocasionalmente,
entre o adormecer, o acordar e o viver.
Eu sou uma espécie de ilusão
Filho de uma natureza diferente,
quem sabe até inexistente,
entre o desejar, o imaginar e o sonhar.
Eu sou uma espécie de desconhecido.
Habito num mundo distante,
onde a lógica é irrelevante,
entre o compreender, o inventar e o saber.
Eu sou uma espécie de artesão,
continuadamente descontente,
intensamente inquietante,
entre o rimar, o existir e o desassossegar...
Epílogo:
Eu sou uma espécie de enigma!
Entre mim.
Entre os outros.
Entre as forças que fazem o universo girar!

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