Conheces a minha mente, gostas de entrar lá dentro e ver o que consegues encontrar. Sabes que existe algo em mim que se deixa cativar por ti.
Talvez seja por isso que me deixas doido com o simples facto de seres tu, selvagem, libertina, imprevisível com as tuas extravagâncias.
Fazes-me prostrar de joelhos, diante ti. Eu, o mais livre dos homens. Fazes-me rir, fazes-me chorar. Fazes-me pensar em ti o tempo todo (ou demasiado tempo para o meu gosto).
Eu questiono-me o porquê de me ir embora, acabando sempre por voltar para ti, obcecado pelos teus olhos de feiticeira! A pensar nas nossas madrugadas e nos nossos nasceres do sol.
Porque é que me deixas doido? Sim eu sou doido! Mas não é altura para pensar nisso porque tenho outra coisa mente:
Je veux faire l'amour avec toi!
Digo em francês porque me parece uma boa língua para fazer amor.
Depois vou embora, não quero estar mais contigo.
Dito isto volto.
Quando parece que já não te desejo consegues arranjar uma maneira de rastejar de volta para dentro da minha mente. Sou raptado pela tua voz fresca como uma brisa de verão. Simplesmente não resisto e apesar das milhares de razões que tenho para partir, acabo sempre por regressar. O meu abandono é momentâneo. Apenas uma intenção rapidamente esquecida.
Talvez queira saber qual vai ser a teu próximo desvairo. Talvez esteja verdadeiramente hipnotizado por ti. Talvez esteja viciado no teu corpo e queira prova-lo novamente até que atinjas o êxtase. E como ficas bela quando te desfazes em prazer!
Preciso de ti e quero-te apesar deste dilema de ir e vir. Sim eu sou doido! Mas não é altura para pensar nisso porque tenho outra coisa mente:
Quiero follarte salvajemente contra la pared hasta hacerte llorar de plácer!
Digo em espanhol porque me parece uma boa língua para fornicar à bruta.
Depois vou embora, para certamente voltar.
Quantos idiomas existem no mundo? Aposto que os conseguimos foder a todos e até inventar mais uns quantos entre estes ciclos tresloucados de ir, vir e amar sem querer (ou querer muito)…
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