O seu brilho era intenso e de um fascínio hipnotizante, talvez por não existir mais nenhuma plantada no céu nocturno. Ou simplesmente porque era mesmo assim, feiticeira.
A sua beleza iluminava os olhos de quem a olhava. Artistas, poetas, pintores, músicos, gente com desejos e paixões, ou simples pessoas normais que queriam algo mais na vida. Todos paravam a contemplar estrela. Todos ouviram o que ela tinha para dizer. Palavras mágicas cheias de fantasia, de vida, de esplendor. Coisas que só um astro que vive no cosmos, muito para além deste mundo, pode falar na sua linguagem iluminada.
Entretanto a noite tornou-se rainha e a sua escuridão tomou conta dos céus, trazendo consigo muitas mais estrelas, cada uma com a sua luz.
Aquela, a primeira a surgir, pareceu ficar ofuscada, talvez por ser tímida e ter vergonha das outras. Vergonha de fazer os homens sonhar com o seu brilho repleto de emoção, magia e infinito…
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