A raiva corre pelas minhas veias como um fogo infernal!
Ah, quem me dera ser um anjo vingador para rasgar o peito dos opressores!
Sem hesitar cortar gargantas arrogantes e desmembrar corpos tirânicos!
Desanima-me a condição humana por ser consumido por um ódio
destruidor que não me deixa ficar saciado! – Tenho fome e sede de
justiça!
– Grito com toda a força da minha revolta!
Resta-me a esperança na centelha divina que habita no meu
íntimo. Que me torna uno com Deus e me pacifica quando a cólera se apodera dos
meus sentimentos. Deixo nas mãos Dele, o derradeiro juiz, a sentença que
merecem e consequente castigo.
Não desejo o mal, não desejo a discórdia, não desejo tanto
ódio, que me cobre de vergonha, a habitar em mim… Submeto-me à
humildade e suplico a Deus que faça acontecer a Sua Justiça…
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