Os humanos estão vivos, mas na sua falta de iniciativa são como mortos. O vampiro tem medo de ser arrastado por eles para a luz despojada de uma existência sem sonhos. Levando o seu cálice à boca, recorda tempos românticos naquele sangue que bebe e sonha com um futuro radiante.
Fica feliz porque ainda sabe sonhar. Mas por enquanto repousa o seu corpo frio naquele mausoléu esquecido no tempo e tenta encontrar esperança naquele sangue vazio que bebe. Em breve a noite cairá por completo e o seu manto permitirá ao vampiro abandonar o seu refúgio, para mais uma demanda solitária.
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1 comentário:
Essências invertidas...
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