O teu nome na manhã, pintado nas palavras do despertar. Tem paladar de arco-íris e toque de sonhos a acontecer. És sinónimo de nascer do sol num dia luminoso e a tua imagem é semelhante à Primavera. Tudo em ti é um convite à vida!
Pudesse o Universo ser todo poesia, para que a nossa fuga não tivesse horizontes. Sem limites que ousassem impor-se por todas as paisagens impossíveis que visitássemos. Tudo isto na glória absoluta de um olhar profundo!
Há um descontentamento perpétuo em redor da nossa humanidade. Cabe a nós, viajantes nos pensamentos da madrugada emancipar-nos face ao medo que mora dentro da pele. Sem saber o infinito, desenhamos na sinestesia dos sentidos momentos de perfeição!
Talvez não sejamos muito mais do que o Pó das Estrelas que nos molda. Ainda assim somos como magia, na imaginação inocente de uma criança; ou beleza no seu estado mais puro, entre os desígnios de um qualquer deus consagrado à arte!
Sei-te, tal como também me sabes a mim, em passos delicados pelo mundo que há em nós. Sem a pressa do conhecer, ou a tirania do dominar. Apenas sermos imensos entre os recantos mais iluminados das nossas profundezas mais escondidas.
Ouvem-se ondas ao longe quando tu estás. És amena como o Verão; serena como o caos que se cala. O calor emana nas vozes coloridas da nossa tela, e nos silêncios quietos do nosso sorrir. A intimidade vai-se entrelaçando nos dedos que brincam. Sempre e tudo; tu e eu!
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