A noite chega devagar
Com ela traz o medo
Escondido em segredo
Não há por onde escapar
O frio faz arrepiar
O sol já não aquece
Depois que entardece
O dia ainda vai demorar
Está sinistro o luar
As bruxas dançam
Os feitiços que cantam
Pouco consegue iluminar
O terror vem-te visitar
Inquieta a tua mente
Numa insónia insistente
Em um constante acordar
Não te deixes assustar
Pela tua pura inocência
Nas trevas da consciência
Pois o dia há-de voltar
1 comentário:
Pois é... não há dia sem noite, mas também não há luz sem escuridão...
É a sempre presente dualidade!
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