Às vezes acho que sou uma personagem. Alguém que a minha
mente fantasiosa criou num dos seus devaneios. Como se fosse uma peça
moldada para se ajustar ao puzzle que é o mundo para me poder encaixar
nele.
Se olhar em volta, poucos são aqueles que
realmente são sinceros em relação a si mesmos. Máscaras chamam-lhe eles,
para se tentarem adaptar e encontrar um lugar onde pertencem.
Sinceramente não encontro grandes diferenças.
No
meio de tudo isto estou eu, o verdadeiro, em busca de mim mesmo.
Demanda solitária. Talvez por isso crie aquilo que sou, tentando ser
simples num imenso e complexo reino de criatividade.
E os outros quem são?
Faço essa pergunta de quando em quando seduzido por aquilo que habita no intimo de
cada ser. As respostas são intermináveis, inconstantes e imprevisíveis.
Sim. É isso! O meu lugar é questionar. Surge então a dúvida: Serei o
único?
.
1 comentário:
Não, não és o único ("a olhar o céu").
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