sábado, novembro 27, 2010

RIMA



A hora é de bater forte na mesa
Com o meu punho cerrado
Calar a minha voz danada
Deixar as acções falarem por mim

Tal como uma fogueira acesa
Que na noite rasga o escuro malvado
Tal como uma espada empunhada
Lidera a força de um motim

Não quero ser apenas mais um
A ver os seus sonhos serem castrados
Pela vontade do povo acomodado
Com a culpa pesada de existir

Sei que muitos temos um sonho comum
De um mundo cheio de versos declamados
Onde o infortúnio é destronado
E a felicidade se faz insurgir

Todos a partilhar o que a Terra dá
Construindo um mundo puro
Em que o centro seja a palavra Amor
E o futuro se traduza num sorriso

Uma nova vida em abundância fluirá
Em que a felicidade será o novo ouro
Seja aniquilada a palavra dor
E juntos recriávamos o paraíso


2 comentários:

Sophya disse...

Power!

Susana Júlio disse...

...é hora de ser HORA...