sábado, outubro 16, 2010

SEM REGRAS


Gostava de amar. Mas sem o stress da paixão, que me inebria e torna estúpido, reduzindo-me a ter que seguir frases feitas, cheias de romantismo, que muitas vezes nem sentido fazem.
Gostava de amar livremente. Sem a prisão azeda do ciúme. Com justificações sem sentido para crimes nunca cometidos. Sem a ditadura do compromisso imposto por regras sociais.
Gostava de amar sem ter de lutar por isso. Porque o combate está reservado à guerra, o que é o oposto do amor, ou será que me engano?
Gostava de simplesmente amar. Sem o peso de ter de provar e demonstrar o meu amor a cada dia que passa, como se assinasse um livro de ponto qualquer, tendo por sumario uma história de novela.
Gostava de amar. Só amar. Com momentos de partilha e diversões inocentes, como crianças que brincam. Dar as mãos sem medo de uma despedida, porque o amanhã é uma certeza e a saudade fica transcrita num sorriso.
Não devia haver regras quando se ama…

4 comentários:

Mateus Cordoba disse...

Algumas palavras que podem significar muitas coisas. Pessoas como você tem o poder de mudar o mundo... Parabéns...

Lili Nabais disse...

Uou! Fiquei inebriada :)

sonho disse...

Para tudo há regras...mas no amor não haveria de haver...era só amar...sem limites...sem medos...
Beijo d'anjo

Mé disse...

Ó Tó... não poderia dizer nada além do que aqui está escrito! é que é mesmo isso! para amar, não deviam existir regras... :')