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sexta-feira, setembro 14, 2018
Um bicho como os outros
A solidão sabe sempre melhor na companhia da Natureza. Onde tudo cresce espontaneamente no compasso da ordem natural, sem que ninguém, a não ser a vontade do Universo, interfira na sua essência.
Posso-me fundir com todo o resto aqui. Sou apenas mais um bicho, como os outros que por aqui andam. Sejam pássaros, sapos, lagartixas, libelinhas, ou moscas. Tudo no seu devido lugar. Exactamente onde é suposto estar, tal como o Universo quer. Esta é a oração sublime de quem medita. Para aqueles que se esquecem do que está lá fora, e afinal não importa, quando a finalidade é a Paz interior.
O barulho aqui está isento de palavras. Se a tranquilidade tem som, este é o da água que corre no riacho, os chilreios apaixonados dos pássaros, ou a brisa que vai sacudindo as folhas das árvores. Sem ruídos que poluam os sentidos.
A linguagem perfeita é esta. Em harmonia com as cores de um arco-íris pintado a fauna e flora, na tela da perfeição. Há a quietude, tão longa quanto o tempo que para. O sabor da vida degustado no cheiro fresco da renovação.
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1 comentário:
Porque ainda que muitos se esqueçam - ou pouco se importem com isso -, não podemos ser dissociados da natureza. Um abraço.
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