Certifiquem-se que assistem à minha chegada, entre burburinhos indignados.
Sim! Estou a chegar! E comigo trago um exército de escândalo e impropérios para saquear a vossa decência.
Fujam! Porque eu conheço os vossos pecadinhos, praticados às escondidas, sem que os homens (ou mesmo Deus), os vejam. Mas eles estão em vós. Sente-se o cheiro e os vossos olhares culpados confirmam-no.
Quem se achar superior e viva na ilusão de que me pode julgar, que fique e me venha encarar de frente. Para que, também eu, na minha indecência, possa fazer o meu julgamento com a minha própria lei (ou talvez com a lei de que me acusam). E ter o prazer (amargo) de condenar sadicamente.
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