Quando adormeço não obedeço às leis do mundo. Sou como um viajante
que não conhece distancias nem horizontes. Fundo-me com a própria criação e
torno-me também eu cosmos e infinito.
Nesse tempo de devaneio já não sei se sou eu. Às vezes creio
que sou tudo e que este acordado não sou eu, apenas uma peça de um puzzle
complexo que não consigo descrever por palavras.
Não sei se os meus sonhos são outro universo, ou, se os meus
sonhos são um veiculo para viajar entre incontáveis infinitos. Mas quando os
visito (ou eles me visitam a mim) tudo me é revelado, numa complexidade
genialmente simples.
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