Tu que rezas a um Deus que não conheces e colocas as tuas
preces em algo que não compreendes, deixa-me dizer que te invejo. Na tua
ignorância e inocência, vais mais longe do que toda a ciência, toda a filosofia
ou teologia.
Invejo-te porque a minha oração é como uma porta para o
infinito, questionando, interrogando, levantando cada vez mais perguntas que
vão surgindo sem fim e nunca conseguirão preencher o meu vazio.
Aproveito para colocar na tua voz aquilo que desejo para a
vida. Porque a tua simplicidade vai mais longe que o meu infinito.
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