sábado, agosto 30, 2008

SACERDOTISA DA LUA


Encanta-me com o teu canto calado. 
A tua pele suave como seda,
O teu olhar de cristal luminoso,
Teus lábios rubros como sangue.
Enfeitiça-me com a tua noite mágica.
Refresca-me em teu braços,
Serenos como aguas de um lago calmo,
Enquanto a tua paz me abstrai,
Para um mundo sem desordens.
Inebria-me em tua voz encantada,
Como uma sereia a um humilde marinheiro.
Deixa que o esquecimento me lave,
De tudo que em mim é impuro.
Inibe-me de desejos, ambições e cansaço.
Despe-me o peso da armadura,
Riscada por batalhas incontáveis.
Leva para longe a minha espada,
Para que não trespasse a carne da pureza.
Serena-me como só tu sabes.
Sob o contemplar resplandecente da tua mãe:
Lua;
Que me ilumina nas trevas;
Me encanta na noite intensa;
E te envia a mim…
Ninfa sem nome…
Que apazigua a minha alma…
Para que por entre fragmentos de tempo,
Me devolvas à inocência…

7 comentários:

Anónimo disse...

Bonito.
É bonito os homens gostarem das mulheres, com encanto.
Bjs.

Tatah Marley's Confissões disse...

Disponha querido.

PEQUENINA disse...

Podia dizer o quanto me identifico com este poema...
E acho sublime a forma como descreves a tua relação com a Lua... Por acaso ela é minha mãe sim! :)
E tu o meu guerreiro de armadura de ferro!
Beijinho grande!*

Anónimo disse...

gosto quando escreves inspirado por sentimentos mais... serenos, coloridos, menos cinzentos.

Camila :) disse...

eu gostei heein :)

CASSIANE SCHMIDT disse...

Olá, primeira vez que passo por aqui! Adorei, voçê escreve com a alma!

Convido-te a sentir um aroma de flores pairando sobre meu blogue!

Abraços

Mariana disse...

A imagem enquadra-se mesmo bem neste poema.
A Lua é muito mais do que aquilo que transparece :)

beijo *