sábado, julho 19, 2008

SOBERANO



Não tenho coroa mas sou rei
O meu reino é a liberdade
Cavalgo o vento triunfante
Erguendo a espada da audácia

Grito o meu nome alto
Para que todos o conheçam
Comigo trago o sabor do desejo
E a força imensa da magia

Não sei para onde vou
Perdido num caminho já traçado
Não obedeço a leis encarcerantes
Pois ser livre é a minha vontade

Sonhos talvez os tenha
Mas não penso muito nisso
Tenho sim uma ânsia em mim
Que me diz onde devo ir

Orgulho-me de ser assim
Cavaleiro numa noite iluminada
De espírito bravo e indomável
Soberano de um mundo só meu…





Motorhead - King of Kings

6 comentários:

PEQUENINA disse...

Meu querido Tó, todos nós somos donos do nosso mundo... Sei que és um guerreiro, um cavaleiro, diria mesmo um vencedor por que levas contigo a ânsia que se formou dos teus sonhos... Todos os temos, e tu não és excepção...
És um Rei nesta batalha que em nós se atravessa (a vida)e todos os dias me mostras que ser fraco não é para este mundo... Eu também me orgulho (muito) de ti, por conquistares todos os dias um bocadinho de mim e porque, nesta noite iluminada, em que te escrevo, sinto um espírito bravo e indomável a pairar sobre mim...
Levas-me contigo... estou a sentir... :)e dá-me (mais) um pouco dessa tua força mágica... a que tenho em mim, às vezes não chega para te acompanhar!

Amo-te meu C.S.

Da tua C.S. :)

Anónimo disse...

Adorei as tuas imagens e o blog.
Parabéns!!

Anónimo disse...

Adorei as tuas imagens e o blog.
Parabéns!!

Anónimo disse...

Se não tivessemos o nosso próprio "reino" onde nos refugiar de toda a insanidade diária, o que seria de nós?

Mariana disse...

O nosso próprio Mundo, por mais pequeno que seja, proporciona-nos uma imensa liberdade no nosso interior. Bonito poema, sim :)

beijinho

Anónimo disse...

"Não sei para onde vou
Perdido num caminho já traçado
Não obedeço a leis encarcerantes
Pois ser livre é a minha vontade"
Quem pisa um caminho já traçado, nem é livre, nem pode estar perdido. Primeiro, porque vai apenas por onde e até onde o conduzirem... e segundo, porque esse ponto de chegada já foi definido.
Reflecte... e vê lá bem onde estás tu neste poema...
Beijo